sábado, 13 de dezembro de 2008

Queria eu...

Imagens do filme 'The Dreamers'
Queria eu, ter vivido nessa época de guerras e revoluções. Onde o valor de cada indivíduo era a maior conquista. Queria eu ter vivênciado tantos heróis se erguerem pra história, e tantos ditadores cairem terra abaixo. Queria eu ter saído as ruas de Paris naquele lindo mês de Maio, um clima meio nublado, mais que não intimidou ninguém a lutar por seus próprios objetivos. Óh queria cidade luz, quantas injustiças já sofreu, quantos bens já conseguiu pra humanidade. Sem esquecer da gloriosa primavera de Praga trazendo simultaneamente a utopia de uma terra sem desigualades sociais. E por ultimo mas não menos importante nosso querido Brasil, que mostrou sua guarra numa linda passeata ao fim de um grande absurdo que assolava a vida de nossos pais e avós. Injustiça essa de vir ao mundo numa geração tão alienada, que absorvem informações conpactadas e acreditam em tudo o que falam. Injustiça nascer numa época em que todos estão acomodados, em que o mundo está bom do jeito que está, e viver entre pessoas que não enchergam um palmo além de seus olhos. Não entendo a imcopetência de depois de tantos sacrifícios em nome da razão, a grande multidão ainda consiga viver a mercer dos dias, do tempo, da diversão. E esquecer-se de que a vida é uma só, e essa é nossa única chance de fazer a diferença e deixar nossos nomes para que gerações futuras se espelhem em quem um dia tentou de alguma forma deixar um mundo melhor pra eles viverem.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

O inicio de tudo.

Assim, palavra puxando palavra, uma idéia trazendo a outra, que se faz um governo, um livro, uma revolução, e é assim que alguns dizem ser a composição da natureza. Composição essa da minha natureza que quero expor aqui, desabafar toda a construção ideológica que faz da minha cabeça um trem em alta velocidade de pensamentos e contradições. Não é fácil ser André, não ESSE André, nadando desde sempre contra a forte correnteza de uma sociedade não presuposta por ele. Pensava ele desde criança pertencer a outro planeta, observava atentamente a conversa dos adultos sentado no chão e se perguntava 'Por que eles se fazem disso?'. Por que fazer da vida religiões e casamentos se sua real essência não passa de fé e amor? Desde então criou seu próprio mundo, um mundo particular onde não precisara se importar com essas coisas supérfolas das quais via a gente grande conversando. Desde então começou ele a conversar com seus bonecos por de baixo da coberta, desde então se mostrou diferente de todos os outros. Não conseguia entender a vida dos outros, rodiadas de tanta coisa que não as acrescentavam em nada. Não sabia por que as pessoas choravam pelas rosas terem espinhos, e não ficarem contentes por espinhos terem lindas rosas na ponta. E percebeu nesse mundo dos humanos que existiam dois tipos de pessoas por aqui: as que deixam se pensar e se tornar uma parte da grande multidão num grito de guerra uniforme, gritando o que nem se sabia decifrar. E as pessoas que tentavam pensar com suas próprias cabeças, mais que assim descobriam um abismo embaixo dos próprios pés, do qual passavam a vida toda tentando se segurar para que as outras não a derrubassem. É assim que começa, é assim que continua até hoje, essa longa e cheia de histórias vida de André. Compo