quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

O inicio de tudo.

Assim, palavra puxando palavra, uma idéia trazendo a outra, que se faz um governo, um livro, uma revolução, e é assim que alguns dizem ser a composição da natureza. Composição essa da minha natureza que quero expor aqui, desabafar toda a construção ideológica que faz da minha cabeça um trem em alta velocidade de pensamentos e contradições. Não é fácil ser André, não ESSE André, nadando desde sempre contra a forte correnteza de uma sociedade não presuposta por ele. Pensava ele desde criança pertencer a outro planeta, observava atentamente a conversa dos adultos sentado no chão e se perguntava 'Por que eles se fazem disso?'. Por que fazer da vida religiões e casamentos se sua real essência não passa de fé e amor? Desde então criou seu próprio mundo, um mundo particular onde não precisara se importar com essas coisas supérfolas das quais via a gente grande conversando. Desde então começou ele a conversar com seus bonecos por de baixo da coberta, desde então se mostrou diferente de todos os outros. Não conseguia entender a vida dos outros, rodiadas de tanta coisa que não as acrescentavam em nada. Não sabia por que as pessoas choravam pelas rosas terem espinhos, e não ficarem contentes por espinhos terem lindas rosas na ponta. E percebeu nesse mundo dos humanos que existiam dois tipos de pessoas por aqui: as que deixam se pensar e se tornar uma parte da grande multidão num grito de guerra uniforme, gritando o que nem se sabia decifrar. E as pessoas que tentavam pensar com suas próprias cabeças, mais que assim descobriam um abismo embaixo dos próprios pés, do qual passavam a vida toda tentando se segurar para que as outras não a derrubassem. É assim que começa, é assim que continua até hoje, essa longa e cheia de histórias vida de André. Compo

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